‘’Meu corpo todo, no silêncio lento
em que me acaricias,
meu corpo todo, às tuas mãos macias,
é um bárbaro instrumento
que se volatiza em melodias...
e, então, suponho,
à orquestral harmonia de meu ser,
que teu grandioso sonho
diga, em mim, o que dizes, sem dizer.Tuas mãos acordam ruídos
na minha carne, nota a nota, frase a frase;colada a ti, dentro em teu sangue quase,sinto a expressão desses indefinidosGILKA MACHADO
silêncios da alma tua,
a poesia que tens nos lábios presa,
teu inédito poema de tristeza,
vibrar,
cantar,
na minha pele nua.’’
domingo, 8 de maio de 2011
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